Danos irreversíveis à arborização

A dilapidação do patrimônio arbóreo foi denunciada ao Ministério Público de São José dos Campos, o grupo de ambientalistas compostos pela jornalista Andrea Luswarghi, a pesquisadora Klécia Massi, o fotógrafo Lucaz Lacaz Ruiz e o professor José Moraes, foi responsável pela denúncia que visa solicitar investigação profunda e técnica, como a poda que ocorre no Parque Industrial.

Através dessa denuncia, poderíamos saber se realmente a poda está sendo tratada tecnicamente ou se teremos outros problemas relacionados a possíveis negligências na proteção do ambiente ecologicamente equilibrado.

A ausência de um cuidado técnico adequado pode ser capaz de gerar danos irreversíveis e que podem acarretar em um aumento da velocidade das alterações climáticas nas terras joseenses e em toda região do Vale do Paraíba, e isso se dá ao equilíbrio do fluxo de águas da região e capacidade das arvores em reter umidade.

Um exemplo que jamais devemos esquecer é da “Figueira do Extra” onde a suspeita é que a poda radical das raízes pode ter originado sua condenação, ou seja, a falta de responsabilidade com a coisa pública pode ter gerado a destruição de nosso patrimônio.

Não devemos nos esquecer que a nossa cidade já perdeu muito de seu clima devido a pouca preocupação com as gerações futuras, podemos sim nos orgulhar em casos como o da  Samanea saman, conhecida como Árvore da Chuva ou Chorona, do Parque da Cidade, que é reconhecida como a maior da espécie no Brasil, mas não temos o direito de esquecer que quase perdemos o Cariniana legalis (Jequitibá-Rosa) [com mais de 500 anos de existência] de Eugênio de Melo que quase perdemos por um incêndio, mas que devido a características biológicas específicas e proteção, conseguiu se recuperar e já gera frutos

Chorona do Parque da Cidade por Charles de Moura, PMSJC
Chorona do Parque da Cidade por Charles de Moura, PMSJC
Jequitibá-Rosa de Eugênio de Melo
Jequitibá-Rosa de Eugênio de Melo