Sensibilidade, oxigênio e a sutil arte de ser empático

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Todos os dias percebemos que a humanidade tem reproduzido lógicas de tempos atrás, deixando de considerar que o outro ser humano ele é menos importante por diversas razões, seja por sua profissão, cor da pele, seja por sua identidade, seja pelas artes que decide expor em seu corpo, seja por suas escolhas musicais, seja por sua profissão, por sua religião.

O que torna viver algo difícil, fazendo com que viver seja um ato político, como afirma grande amigos que possuem em seus corpos a luta de todos aqueles que caíram antes, mas que posso levantam-se para que a existência seja mantida.

E assim, assistimos atônitos, pelos diversos meios de comunicação e redes sociais que a ausência de responsabilidade fizeram o Amazonas e em especial, Manaus ficasse sem oxigênio para abastecimento dos hospitais, resultando em um mar de morte, inclusive com risco de 60 bebês prematuros virem a óbito por conta disso.

Algumas pessoas se sensibilizaram, houveram grupos para envio de oxigênio e devido a toda uma movimentação de socorro, os bebês ainda permanecem no Amazonas, só não se sabe como estão, nem seus pais, como se sentem…

De outro lado temos a liberação de duas das vacinas, determinação de listas de prioridades, enquanto alguns comemoram outros preferem ignorar ou fazer uso político de tudo isso, se esquecendo que mais de 200 mil brasileiros deixam a vida devido a essa doença, mesmo que muitos ainda duvidem dos números, esse é o que temos e pensar se foram mais ou menos é tirar a importância de saber que tudo mudaria se fosse apenas uma pessoa, mas alguém que você ama.

 

Prof. Cristiano Ricardo, porta-voz da REDE SJC

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